24.10.10

Seja a Mudança






Muitas de nós, mulheres ocidentais vivendo as nossas vidas com mais liberdade do que vivíamos há algumas décadas, não nos damos conta do quanto ainda somos podadas em nossos direitos, discriminadas e maltratadas. Em todo o mundo, o abandono e a violência contra mulheres é marcante...

Sheryl WuDunn, a mulher do vídeo, tenta mostrar que não exagera quando afirma que a violência e o abandono contra mulheres é a maior injustiça deste século. Ela também fala sobre o poder transformador da educação. A transformação, segundo Sheryl, está na educação e na oportunidade econômica. 

Percebo que a maioria das pessoas não se dá conta ou simplesmente desconhece o que acontece, não apenas no resto do mundo como também em seu próprio país, cidade ou bairro. Não está tudo bem, não estamos nem perto disso. A verdade é que há tanto por fazer...

Como Sheryl, acredito na educação como sendo essencial para a liberdade. A educação 'apresenta' mais opções às pessoas e pode libertá-las da opressão. Acredito e apóio a causa das mulheres porque nós podemos fazer a diferença nesse mundo tão cheio de carências. 

"As pessoas podem fazer a diferença, porque juntos podemos criar um movimento. E um movimento de homens e mulheres é o que precisamos para provocar mudanças sociais. (...) Uma pesquisa mostra que, uma vez que tenhamos as nossas necessidades materiais satisfeitas, há poucas coisas na vida que possam aumentar o nosso nível de felicidade. Uma dessas coisas é poder contribuir com uma causa maior que você mesmo".

Acho que fazemos pouco, contribuímos pouco, nos damos pouco...não, não é utópico pensar em salvar o mundo. Por que seria? Se a gente não acreditar que é possível, então, por que viver? As pessoas não precisam fazer nada excepcional para contribuirem com um mundo melhor. Basta fazerem o que é possível. Cada um faz o que pode. Tem aquela frase muito boa que diz: "Seja você a mudança que quer ver no mundo", atribuída a Mahatma Gandhi.

Sheryl termina o vídeo dizendo que muitos de nós "ganhamos a loteria da vida. A pergunta é: como usamos essa responsabilidade? Então, aqui está a causa. Junte-se ao movimento. Seja mais feliz ajudando a salvar o mundo".

É isso aí, pessoal...


* Sheryl WuDunn e Nicholas D. Kristof lançaram o livro "Half the Sky", onde falam sobre as condições de vida de diversas mulheres em todo o mundo.



22.10.10

Tired...happy

Cansada demais. Dois empregos, aulas, roupas para lavar, limpeza da casa, gato, namorado, diversão...tem sido assim. Tensão muscular, planos de corrida, planos de artigos, planos e mais planos...a vida tem sido. Planejar as contas, livros, cinema, veterinário, ioga, música...a vida. Cansada demais.

Hoje eu sorri com o fim da noite, sabendo que logo chegaria em casa para o desejado descanso, sem me preocupar em ter que acordar cedo no dia seguinte.

Tem sido desgastante, minha gente. Mas nunca fui tão feliz. Tenho feito as coisas, finalmente levantei a bunda do sofá para agir a vida. Tenho mil planos, quero mil coisas, mas estou mais centrada, como nunca estive. Vários projetos e esperanças...voce sabe aquela frase manjada que diz que "quanto menos tempo temos mais tempo temos"? Pois é, acho que se aplica a mim. Hoje, quanto mais atividades incorporo no meu cotidiano, mais quero fazer. Às vezes fico exausta, mas como é bom saber que EU contribuo para realizar meus anseios...

Sinto que há tanto para fazer...


18.1.10

Para onde vou, num sei


Não sei para onde vou...mas estou à caminho


Há mais de um ano prestei concurso para o magistério estadual. Não fui bem e nem acreditava que fosse possível, mas, para a minha surpresa, acabei de receber um telegrama me convocando para admissão. Paga mal, minha gente, paga mal mesmo. E qual não foi uma surpresa ainda maior saber que o professor sequer recebe vale-transporte!

Tenho que recorrer ao caderno e caneta e preparar uma lista de prós e contras imediatamente.
Isso porque eu já tenho um emprego...com salário razoável e benefícios. É pouco...não me satisfaço onde estou. Por outro lado, corro risco da minha renda cair ao trocar de emprego. Fora que, dizem por aí, o nível de estresse e frustração do professor da rede pública é alto.

Eu quero. Mas tenho dúvidas. Sou insegura pra caramba, não sei se seria boa professora. Não acho que tenho o domínio da disciplina.

Nem sei se a sociologia é o que quero para a minha vida (sim, eu fiz graduação e pós...podem me bater). A verdade é que nunca soube realmente que rumo seguir.

Tenho medo e curiosidade sobre como me sairia e não creio ter possibilidade, nos próximos anos, de promoção no lugar onde estou.

Sei lá, quem sabe, de repente, dá certo...

28.1.09

Procura-se

Procurando emprego, minha gente. Chego a ficar sem ar, por vezes, culpa da ansiedade crônica. É que a bolsa do mestrado acaba em dois meses...daí, já viu, são contas, gastos, cartão de crédito, planos...me cadastrei naquele site, o CATHO, para ver no que dá...enviei inúmeros currículos...esperando, esperando.

É claro que dou preferência à minha área, mas o que fazer se escolhi uma que não abre tantas vagas como eu gostaria? Daí, vou fazer assim: estou aberta a qualquer função (menos a área comercial) até encontrar algo que verdadeiramente me caiba. Agora, ficar sem moneycito, não rola. Saí da casa de mãe e pai, eu controlo inteiramente minhas contas. Fora que tenho muitos planos para esse ano...

Estou à cata de emprego. Tenho formação universitária, pô, mas que merda não ter experiência! Os caras querem com experiência. Paciência ainda não me falta porque sei que tenho boas chances de inserção no mercado, vamos ver...

Hoje talvez eu tivesse escolhido uma outra carreira. Uma que desse mais oportunidades, porque você veja só: eu não sou completamente fissurada na minha área (ciências sociais), não é algo pelo que eu tenha paixão. Eu ainda não tenho certeza do tipo de paixão que moveria a minha vida profissional...talvez se eu caísse na prática, ao invés de viver em meio a teorias, esse sentimento apaixonante aflorasse em mim.

Enquanto isso...

16.1.09

Resoluções, afe!

Uma das primeiras coisas que fiz no ano foi comprar uma agenda. Cada vez me dou mais conta de que a organização é um dos principais requisitos para pôr planos em prática. Preencho frenéticamente as páginas com listas do que fazer, comprar, ver...colocar no papel ajuda a ordenar os pensamentos. Listas, coisa que adoro.

Todo princípio de ano me dá uma puta gana de realizar coisas. Deixando de lado a paspalhice de fazer altas resoluções de fim de ano e não mover uma palha para concretizar coisa alguma, quero e acho mesmo que 2009 será de mais ação e maior envolvimento meu para com as coisas que fazem parte da minha vida e da minha 'lista' de objetivos.

Prioridades máximas para o ano (não estão em ordem de importância):

- Emprego.

- Família.

- Namorado.

- Amigos.

Se os ítens citados acima estiveram ok, eu precisarei de muito pouco na vida. Mas, cá pra nós, acho que o que eu considero importante (trabalho satisfatório, amizade com a família, vida amorosa numa boa, amizades que acrescentam) é o que quase todo mundo também considera. O lance é que muito frequentemente negligenciamos, sem querer e muitas vezes sem perceber, esses aspectos. Quero dar atenção especial a cada um, algum tipo de dedicação.


Coisas que quero fazer:

- Dedicar os próximos 3 meses para concluir minha dissertação.

- Estudar muito.

- Ler mais.

- Conhecer cidades diferentes no Estado do RJ.

- Tratamento dentário.

- Emagrecer 5 kg (e quem não quer?)

- Namorar muito o D.

- Viajar.

- Me dedicar ao francês (talvez)

- Depositar todos os meses até 30% do meu salário.

- Praticar exercícios com regularidade.

- Alimentação mais equilibrada.

- Ser uma pessoa mais serena.


Deve ter mais coisas que eu podia acrescentar na lista...provavelmente conforme for passando os meses, a lista ou aumenta ou diminui. Queridos poucos leitores que me acompanham, agora é hora de planejar. Seja o que for e de preferência nos mínimos detalhes, estipulando até prazo. Quando tu arruma as coisas na cabeça, parece que se torna mais fácil pôr as mãos na massa.

Bom ano para todos! E, de preferência, com muito entusiasmo!


15.12.08

Quase natal

Fim de ano é a melhor época, não? As decorações bonitinhas nas vitrines das lojas, a tarefa de embalar presentes, as expectativas para o ano seguinte...Gosto de armar árvore, de colocar o enfeite na porta de casa. Natal, para mim, traz um bocado de memória afetiva, passei toda a infância amando a data e sonhando com um natal do tipo que vemos em filmes americanos: família grande e amigos reunidos. Mas minha família sempre foi de quatro e agora somos só minha mãe e eu. Não ligo mais para isso, só não pode faltar a rabanada...

Natal para mim não passa de um dia que deve ser agradável na companhia de pessoas queridas e, de preferência, com algo bom para comer e algum presente.

Bom é dar presentes. Primeiro, matutar o que o poderia ser ideal para o outro, cogitar preços, escolher uma coisa dentre tantas. Daí, embrulhar com laços e esperar para ver a cara da pessoa. Ás vezes até acho que prefiro dar a ganhar...é que faz um tempo que não ganho nada que me agrade no dia do natal (Ano passado, meu irmão me contemplou com um suporte de copo em formato de ursinho de pelúcia. Estou aguardando o dia em que poderei passar adiante).

Queria ter a habilidade de fabricar mimos para dar aos amigos e família...quem sabe, para 2009 (será essa mais uma resolução de fim de ano?!)...

1.12.08

carpe diem

Ás vezes uma profunda onda de paz e alegria me invade. Assim, meio que do nada. Reflexo do bom momento pelo qual eu passo. Apaixonada. E, pasmem, dessa vez correspondida. Sim, pessoas, é a primeira vez que isso me acontece: gostar de quem gosta de mim. Aos 28 anos nunca vivi coisa parecida, acho que sou um caso raro, sei lá, me sinto tal qual uma adolescente.

Se eu pudesse o veria todos os dias, tamanha a falta que me faz....

Ah, eu sou agarrenta mesmo, gosto de pegar, bejiar, abraçar e se deixar faço isso o dia inteiro. Ás vezes me contenho para não deixar escapar um amo você. É que estamos juntos há tão pouco tempo...eu também quero ter certeza desse sentimento.

Uma vontade de me doar por inteira, de agradar, de fazer muito bem a ele. Ás vezes dá até um certo receio de não durar para sempre...de pensar na finitude do sentimento. Sabe-se lá, tudo pode ser e eu saberei quando acontecer. Até lá, o importante é viver bem vivido essa alegria que me é tão nova.